quarta-feira, 28 de outubro de 2009


Brisa minha, traz notícias...


Brisa tua, manda avisar...


a minha pergunta como estais?


a tua diz: bem, está.


Brisa minha, leva-te beijos...


Brisa tua, maisque lampejos...


a minha diz: sinto o calor.


da sua que troxe o abraço.




domingo, 23 de agosto de 2009

Série: Coisas Que Me Vem À Cabeça

Coração Salgueiro
O tempo passou
para traz saudade
agora o presente
e amanhã quem sabe
-
Ri-se em face
faz-se feliz
num breve momento
-de nada-
-
de simples sequências
num uno conjunto
cada elemento
faz a felicidade
-
mesmo dos tristes
tijolos do muro
faltando um
banguela
-
prenche se tivesse
para nada faltar
Sorte, talvez.
Salmon Silva

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Série: Coisas que vem à cabeça



Emenda

pode ser fraco,
pode ser forte ou como for
emenda

faz um laço
ou um abraço
emenda

tem o beijo e a língua
o sabor e a sua sina
emenda

os sentimento
e os sonhos
emenda

um segundo de torpor
um segundo de amor
emenda.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Série: Coisas Que Vem à Cabeça.


Menina que Namora Menina

De grandes olhos castanhos Maria
bela e serena conduzia
a mão cativa, atada, flertando com a jovem e formosa Sofia...
Segurança tinha,
Amizade tinha,
Sempre num abraço
por certo, um beijo fácil
Na face cumplicidade
tomavam de si
para si
o que de cada lhes bastassem
À cama se esquentavam
sobre, (elas), vaporizavam.

]Salmon Silva[

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Série: Reflexão



... depois Ande.

Não faça as coisas sem pensar
pare e pense,
assim será melhor para decidir...
então, pare e pense, depois ande.

Quando de nada aparecerem problemas atordoantes
pare e pense,
assim será melhor para resolve-los...
então, pare e pense, depois ande.

Se em meio ao dia a dia a paciência se acabar
pare e pense,
assim será melhor para se acalmar...
então, pare e pense, depois ande.

Não esqueça nunca, dúvidas, problemas e estresses
bem no meio deles, pare e pense,
assim vai ser melhor viver...
então, pare e pense, depois ande.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Série: Coisas Que Vem à Cabeça.


Portas

Quando elas se abrem...
mostram o que há em frente...
mostram paisagens...
mostram as cores
do dia, da noite.
mostram os morros verdes
os campos verdes
a grama verde.
Mostram exeteriores...
interiores,
interiores de interiores.
Numa sala...
sofá três lugares...
mesa de centro...
poltrona, tapete...
lareira...
bibelôs...
dispostos à vista...
Portas mostram também...
saídas, por causa de emergências
saídas, para os constrangimentos
saídas para saídas e saídas para entradas.
As portas se fenham,
para reservar,
proteger,
esconder,
cadeados, correntes, gradiado, reforço,
trancas especiais,
segredos e olhos mágicos.
Nossas aberturas...
nossas fechaduras...
das portas que se fecham para depois se abrir
ou se abrem para então se fecharem.

(Salmon Evangelista)

domingo, 17 de maio de 2009

Série: Enchentes de Teresina


De águas, Teresina

Fomos invadidos
a dois metros
imergidos

ocupados
pelas águas
inundados

Teresina submersa
a idéia
era essa

Ricos e pobres
impedidos
e perdidos

Enxurrados
enxotados
de seus lares expulsados

Solidário
em regime
quase como ordinário

Os que mais alto moravam
rapidamente
ajudaram

Diminuindo o terror
o trauma
do pavor

Da chuva caindo
as paredes
destruindo,

Dos móveis saindo
para as ruas
afluindo.

Salmon Evangelista (Sau)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Quero te amar


Por causa do baobá
Tão grande de matar
Não pude te abraçar

Tudo que quiz foi te cativar
Para você poder me amar
E no meu coração morar

Oh! Selena do mar
Vem me iluminar
Para perdido, eu, não baldiar

Quero sim te respirar
Nos teus braços confiar
Tua mão a me salvar.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Dias Cinzentos

Dias cinzentos
São um tanto quanto preguiçosos
Se são de tormentos
São negros e pezarosos
Se são ociosos
tem por quinhão atos vagarosos

Dias cinzentos
Da cor do cimento
São duros sofrimentos
Dentro dum pensamento
Buscando um simples alento

Dias cinzentos
são sempre...
...Cinzentos

terça-feira, 12 de maio de 2009

Entrementes



Dentro de nós todos
dentro
da
Alma
e
da
Razão.

Sem dúvida
muito Mistério,
Mais ainda Aventura.
Certa Segurança.
E,
em poucas
vezes
PAZ.

sábado, 9 de maio de 2009

Inebriado, segue desvairado o homem
Não sente o chão onde pisa
Não encherga a um palmo a razão
Adentra por um caminho tortuoso
fingindo de linha reta
Deseja, sonha mel
Prova fel
e desanima não

Sedento de um rio não se farta
Arremte-se sempre ávido
Oclusivo, incisivo, destemido

Deste ponto à babilônia
Senda pequena

Tanto próposito não oprime
Nem labores disabores

O olhar estranho de certo sabe
Que mal domina o homem
Diz-se dele, é calor

Sim, um grande ardor
Emana tal qual aura
Ondeante, multicolorida
Ouve-se mais e não tem saída

É uma sina
Que estrangula, arrepia

É o coração toda a raiz
É a perdição
É a paixão.